Perspectivas sobre biomecânica do beisebol e arremesso para clínicos esportivos
Palavras-chave:
extremidade superior, extremidade inferior, ferimentos e lesões, tronco, habilidades motoras e postura.Resumo
O arremesso de beisebol é um movimento complexo que requer coordenação cinética entre a pélvis, o tronco e os membros. A execução inadequada pode levar à sobrecarga das articulações dos membros superiores, aumentando o risco de lesões e afetando o desempenho atlético. O estudo teve como objetivo analisar os avanços na biomecânica aplicada ao arremesso de beisebol, identificando os principais fatores que otimizam a técnica, melhoram o desempenho e previnem lesões musculoesqueléticas, por meio de uma revisão de estudos recentes, destacando a tecnologia (sensores de movimento, análise 3D) na avaliação biomecânica, demonstrando como a sincronização entre os segmentos corporais (pelve, tronco, extremidades) é decisiva para a transferência eficiente de energia, reduzindo as cargas articulares. Além disso, a sequência proximal-distal (quadril-torso-braço) é necessária para a velocidade de arremesso, minimizando o estresse mecânico. Metodologia: O estudo propôs uma revisão narrativa de artigos científicos (2017–2024) nas bases de dados PubMed, Google Acadêmico e SciELO. Com foco na coordenação tronco-pelve, sequência de movimentos e papel das extremidades inferiores. Os seguintes resultados foram identificados: A coordenação tronco-pelve melhora a eficiência na transferência de energia, reduzindo lesões na coluna e no ombro. A sequência de movimentos do quadril, tronco e braço aumenta a velocidade da bola, diminuindo o risco de lesões. Força e estabilidade nas extremidades inferiores para maior potência inicial. Conclui-se que a biomecânica ideal do arremesso depende da sincronização entre os segmentos corporais com uma sequência ordenada de movimentos. Usando tecnologia de ponta para corrigir técnicas defeituosas com treinamento focado na força dos membros inferiores e na estabilidade do core para melhorar o desempenho e prolongar a vida atlética. Sugere-se que as descobertas sejam implementadas em programas de treinamento para reduzir lesões por meio da otimização da eficiência mecânica em arremessadores de beisebol.
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